O uso da energia renovável no mundo está em alta, com aumento de 5% em 2017 na comparação com 2016. Esse foi o resultado do relatório mais recente divulgado em julho deste ano pela Agência Internacional de Energia Renovável, que considerou os dados de 130 países, incluindo o Brasil. As fontes de energia solar e eólica foram as que mais contribuíram para esse desempenho, já que a utilização da primeira evoluiu 35%, e da segunda, 19%. Ambas respondem por 70% do crescimento das fontes renováveis apresentado desde 2013. Até 2022, o uso da energia renovável deve crescer 43%.
Um dos motivos que explicam essa ascensão é o investimento feito pelas empresas na sua própria infraestrutura de geração de energia, com os sistemas fotovoltaicos. A tecnologia que transforma os raios solares em energia elétrica ficou mais acessível nos últimos anos e permite ganhos importantes, como redução dos custos e contribuição com o meio ambiente. Os sistemas de microgeração e de minigeração, ou seja, usinas próprias de energia, constituem diferencial competitivo em um cenário de elevação dos preços cobrados no mercado de consumo de eletricidade.
Em 2023, de acordo com a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), a estimativa é que haja, no País, 620 mil unidades consumidoras com sistemas fotovoltaicos, sendo 55 mil delas comerciais. O Brasil, em termos de condições naturais, reúne o cenário ideal para a evolução dessa matriz energética. Na comparação com a Alemanha, o país que mais gera energia solar per capita, as regiões brasileiras que menos recebem sol têm mais luz solar do que a média alemã. A WEG disponibiliza um aplicativo – o Payback Solar – em que pessoas físicas e jurídicas utilizam sua localização via GPS para estimar, com base na incidência solar, a geração do sistema fotovoltaico ideal para seu consumo. É possível até mesmo calcular o payback ou tempo de retorno do investimento e estabelecer contato diretamente com a rede de integradores homologada WEG para a instalação do sistema solar.
A produção de energia a partir da força dos ventos registrada no ano passado, se estivesse toda no mercado de consumo, abasteceria cerca de 80 milhões de pessoas, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Entre 2013, ano em que a WEG fez seu primeiro fornecimento, e 2018, mais de 300 aerogeradores foram instalados. Recentemente, a empresa lançou seu novo modelo com potência unitária de 4.2 megawatts e rotores com 147 metros de diâmetro. Esse equipamento foi projetado especialmente para as condições de vento e de clima encontradas no território brasileiro.
Recentemente, a WEG também divulgou suas soluções para geração de energia elétrica a partir da gaseificação de resíduos sólidos urbanos (RSU), possibilitando o uso de todo o lixo, sem necessidade de separação, além de soluções para armazenamento de energia e estações de recarga para veículos elétricos.
Ainda há muito espaço para o uso das energias renováveis e o crescimento dessas fontes de energia, que está sendo impulsionado pela iniciativa privada, é positivo para todos.