A segunda onda da covid-19 no começo deste ano acertou em cheio dois itens importantes do balanço dos bancos e seguradoras que atuam nos segmentos de vida e previdência. Os resgates de recursos dos fundos VGBL e PGBL voltaram a subir, assim como a sinistralidade no seguro de vida com indenizações de morte pelo coronavírus. Ainda assim, os números são melhores do que em 2020, em termos brutos, com alta na captação da previdência e nos prêmios emitidos pelo produto vida. O que a pandemia não afetou foi o movimento de migração dos recursos da previdência alocados na renda fixa (RF) para produtos multimercado e de ações. Este é o pano de fundo que marcou os principais movimentos das seguradoras desde o início da pandemia. “Foram muitos os desafios, mas deu para perceber o grau de maturidade das seguradoras e dos segurados. O brasileiro percebeu o valor de ter uma reserva para resgatar em um momento difícil”, comenta Jorge Nasser, presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).
Valor 1000: Na previdência, um jogo bem mais disputado
Com a portabilidade e maior digitalização, os novos entrantes avançam e obrigam os grandes a se mexer
Por Jiane Carvalho