Política Eleições 2020 Bruno Covas

Veja os pontos fortes e fracos de cada candidato à prefeitura de SP, segundo Ibope e Datafolha

O que os levantamentos dizem sobre os desafios de cada um dos candidatos para a eleição
Os candidatos à prefeitura de São Paulo: Bruno Covas, Celso Russomanno, Guilherme Boulos e Márcio França Foto: Arquivo O GLOBO
Os candidatos à prefeitura de São Paulo: Bruno Covas, Celso Russomanno, Guilherme Boulos e Márcio França Foto: Arquivo O GLOBO

SÃO PAULO – O que Celso Russomanno (Republicanos) precisa para manter a liderança? Que votos Bruno Covas (PSDB) precisa buscar para aumentar suas chances de reeleição? O que explica o desempenho de Guilherme Boulos (PSOL)? A poucos dias do início oficial da campanha, O GLOBO mergulhou nos dados das pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta semana para responder o que anima e o que preocupa cada uma das principais campanhas para a Prefeitura de São Paulo.

Eleições 2020 : Confira o ambiente especial da disputa

Para além da intenção de votos, os recortes por renda, escolaridade e partido de preferência dos eleitores ouvidos pelo Ibope e pelo Datafolha, entretanto, revelam obstáculos, mas também caminhos para cada um dos candidatos.

(Veja os prós e contras de todos os candidatos em reportagem exclusiva para assinantes)

Celso Russomanno

Ponto positivo

A liderança - É simples: é melhor estar em primeiro do que em segundo, obviamente. Os dois levantamentos apresentaram cenários parecidos, com o deputado federal Celso Russomanno à frente. A lembrança das duas últimas eleições, quando o parlamentar também largou bem, mas perdeu fôlego nas últimas semanas de campanha, pesa, mas os dados indicam que ele continua sendo um candidato forte e que não perde interesse mesmo após o escrutínio de duas eleições.

Ponto negativo

Pesquisa espontânea - Eleições não funcionam como pesquisas estimuladas, quando o pesquisador apresenta todos os candidatos ao eleitor. É necessário saber antes em quem votar. Russomanno lidera quando o pesquisador lembra o eleitor do seu nome, mas não quando o eleitor precisa responder sem saber quem são os candidatos. Na pesquisa espontânea, ele é o terceiro colocado com 5%, empatado com Boulos. Covas lidera com 8%. 57% dos paulistanos ainda dizem que não sabem em quem vão votar.

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