Escolas de competências digitais estão trazendo ao Brasil um modelo de pagamento de cursos que ganha espaço principalmente nos Estados Unidos, o ISA (income share agreement, ou, acordo de renda compartilhado). O formato e a aplicação variam entre as escolas, mas a premissa é a mesma: os alunos pegam dinheiro emprestado da instituição de ensino ou de um provedor terceirizado e só pagam após se formarem e estarem empregados. Com o ISA, os estudantes não estão mais devendo parcelas de um financiamento com juros. Eles devem uma parte da sua receita futura. Começam a pagar após estarem trabalhando, com uma remuneração mínima, em parcelas de valor fixo.
Escola banca o curso e aluno só paga quando achar emprego
Novo modelo ganha espaço em instituições de ensino voltadas para as habilidades digitais
Por Barbara Bigarelli — De São Paulo