Lives do Valor
Group CopyGroup 5 CopyGroup 13 CopyGroup 5 Copy 2Group 6 Copy
PUBLICIDADE

Por Jacilio Saraiva, Para o Valor — São Paulo


Será cada vez mais importante construir “pontes” entre diferentes gerações de profissionais para manter as organizações produtivas. Essa é uma das conclusões de pesquisa realizada pelo Talenses Group, da área de recrutamento de executivos, em parceria com a Fundação Dom Cabral. O estudo foi lançado nesta sexta, durante Live do Valor.

 — Foto: Reprodução/Youtube
— Foto: Reprodução/Youtube

De acordo com os especialistas, os resultados do levantamento – de conflitos geracionais a diferentes parâmetros de satisfação no trabalho – indicam o desafio das empresas para acomodar até cinco gerações dentro da folha de pagamento e ainda reter talentos de todas as idades.

O relatório ouviu 915 profissionais e mapeia diferenças de pensamentos, tomadas de decisão e perspectivas profissionais entre as várias gerações. Um terço dos entrevistados é da geração Y – os millenials, nascidos de 1980 a 1994; quase 50% são da geração anterior, a X, nascidos de 1960 a 1979, 12,7% são da turma mais nova no mercado de trabalho hoje, a Z, nascidos a partir de 1995, e 4% vêm da geração mais sênior, a baby boomer, nascida de 1940 a 1959.

Assista à íntegra da live:

Do total, a maioria atua nas áreas de finanças (15,4%), operações (15%), comercial (14,4%) e tecnologia/digital (14,2%). São, principalmente, gerentes (31,2%), diretores (14,7%) ou assistentes (11,6%). Vice-presidentes, CEOs e executivos do C-Level somam 6,1% dos respondentes.

De acordo com Luiz Valente, CEO da consultoria de recrutamento Talenses Group, a disposição de trocar de carreira aumenta à medida que as gerações ficam mais “novas”. Segundo os dados analisados, a geração X mudou mais de carreira do que a baby boomer – 39,8% ante 30,5%, respectivamente –, enquanto a geração Z, a mais nova a ingressar no mercado de trabalho, acha que irá trocar mais de empresa do que a geração Y: 76% dos entrevistados avaliam mudanças na Z, ante 73% na Y.

Paul Ferreira, professor de estratégia e diretor do Centro de Liderança da Fundação Dom Cabral, lembra que, além de diferenças de pensamento entre as gerações, há nuances dentro de cada grupo e setores de atuação. “Mas, em geral, os jovens estão satisfeitos com suas decisões de carreira, enquanto quem está em uma posição hierárquica mais elevada considera que fez a escolha [profissional] certa”, analisa.

Na opinião dos executivos mais seniores (baby boomers e X, respectivamente), os jovens deveriam iniciar suas trajetórias corporativas em multinacionais (55,5%) e startups (62,5%), mas a busca de um propósito na profissão ganha força, nos últimos anos, independentemente do local de trabalho.

Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA, organização sem fins lucrativos que desenvolve projetos de capacitação para jovens da rede pública, diz que há 15 anos, os profissionais novatos procuravam empresas tradicionais para iniciar a carreira. “Hoje, eles querem oportunidades entre startups ou companhias em que possam ajudar a construir”, diz. “Mas esse empregador deve se preocupar com o planeta em que vivemos e não pensar apenas no lucro”.

Mais recente Próxima Live do Valor: Luiz Valente, da Talenses Group, Alini Dal’Magro, do Instituto PROA e Paul Ferreira, da Fundação Dom Cabral, falam sobre o que as diferentes gerações desejam para a carreira; assista à integra

Agora o Valor Econômico está no WhatsApp!

Siga nosso canal e receba as notícias mais importantes do dia!

Mais do Valor Econômico

O colunista Sergio Chaia apresenta uma lista de itens para descobrir o quão importante você é na companhia onde trabalha e quais pontos merecem mais atenção

Você já fez um check-up para saber se é essencial à sua empresa?

Todas as informações necessárias estarão disponíveis nos informes das instituições financeiras

Como declarar conta corrente no Imposto de Renda 2024

Ebitda foi um prejuízo de R$ 462,9 milhões no quarto trimestre, em comparação com lucro de R$ 468,7 milhões ao final de 2022

Ebitda ficou negativo em R$ 332,9 milhões no último trimestre do ano passado, de R$ 43,2 milhões positivos um ano antes

Ebitda ficou em R$ 86,8 milhões no último trimestre do ano passado, alta de 37,8% sobre os R$ 62,9 milhões um ano antes

Os prêmios retrocedidos ficaram estáveis entre os dois períodos, ficando em R$ 744,2 milhões no último trimestre de 2023

No acumulado do ano, a companhia teve prejuízo de R$ 739,2 milhões, queda anual de 46,1%, e receita de R$ 27,38 bilhões, crescimento de 10,1%

Hapvida reduz prejuízo em 90,6% no 4º tri, na comparação anual, para R$ 29,9 milhões

A companhia ressalta que a transação faz parte de uma estratégia contínua de revisão de portfólio e alocação seletiva de capital

CCR fecha contrato para vender participação em empresa de fibra óptica, por R$ 100 milhões

Ainda em 2023, a Renova Energia teve receitas de R$ 227,8 milhões, um crescimento anual de 10,4%

Renova Energia tem lucro de R$ 125,8 milhões no 4º tri, queda anual de 83,2%

Operação foi concluída após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)

Subsidiária da Totvs, TTS conclui compra da Ahgora HCM e Webtraining, por R$ 380 milhões