Política
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Por Matheus Schuch, Valor — Brasília


O presidente Jair Bolsonaro justificou nesta quarta-feira que se envolveu nas negociações para flexibilizar alguns pontos e assegurar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, que prevê a nova rodada do auxílio emergencial junto a medidas de ajuste fiscal. O texto, já aprovado no Senado, está sendo discutido na Câmara.

“Alguma coisa busquei acordo para alterá-la, para aprovar tinha que ceder em alguma coisa na Câmara. Para nós, o que interessava era aprovar, se algum artigo foi suprimido, faz parte do jogo”, argumentou, em entrevista à CNN Brasil em frente ao Palácio da Alvorada.

Questionado sobre o período de vigência do novo auxílio, o presidente reiterou que as parcelas terão valor médio de R$ 250 e que estendê-lo além dos quatro meses previstos para 2021 seria uma irresponsabilidade, com reflexos na bolsa de valores, na cotação do dólar e na inflação.

 — Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo
— Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

“Mesmo com questão humanitária, se dermos novas parcelas certamente teremos uma crise econômica. Para você ter dinheiro para consumir, alguém tem que produzir”, disse, defendendo a necessidade de retomada de atividades econômicas e o fim de medidas restritivas impostas por governadores e prefeitos, apear dos recordes de mortes na pandemia.

Ao comentar as reformas em tramitação no Congresso, Bolsonaro elegeu a tributária como a mais difícil de se aprovar e voltou a defender que a discussão seja feita por partes, como forma de garantir ao menos algumas mudanças.

“A reforma administrativa é mais tranquila [de aprovar], porque vale apenas para os que entrarem no serviço público agora. A tributária é mais complicada. Quando você quer resolver tudo, cada bancada puxa para um lado. Tenho falado ao Paulo Guedes que esta reforma seria bom fazer de forma fatiada, se jogar tudo na mesa você pode perder”, disse.

O presidente voltou a lançar dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas e garantiu que terá empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que avance a proposta que prevê a emissão de um comprovante em papel nas urnas. Uma comissão para analisar o tema deverá ser instalada nos próximos dias.

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