As condições climáticas interferiram nos preços das hortaliças — Foto: Tânia rego/Agência Brasil
O ano de 2021 começou com uma nova alta no preço da cesta básica na região. Janeiro é o sexto mês seguido em que a pesquisa feita pelo Núcleo de Pesquisas Econômicas (Nupes) da Universidade de Taubaté (Unitau) aponta um aumento nos preços dos produtos.
A pesquisa é feita em São José dos Campos, Caçapava, Taubaté e Campos do Jordão. São levados em conta produtos de higiene pessoal, limpeza e alimentação de uma família com poder de compra de cinco salários mínimos, no caso R$ 5.500.
Em janeiro de 2021, o valor da cesta básica foi R$ 2.053,34. O custo representa um aumento de 1,41%, ou R$ 28,64, em relação a dezembro, quando o preço era de R$ 2.024,70.
Em 2020, o preço da cesta básica fechou o ano com alta de 18,54% em relação ao ano anterior, o que representa o maior aumento desde 2002.
Preços
Cinco produtos foram os vilões que elevaram o preço da cesta básica, segundo o levantamento do Nupes.
- Abobrinha: + 20,62%
- Batata: + 19,94%
- Cebola: + 12,58%
- Banana: + 9,84%
- Ovos: + 6,09%
No caso dos quatro primeiros da lista, a razão do aumento são as condições climáticas, que atrapalharam o plantio e a colheita. Já os ovos tiveram aumento no preço por causa da alta procura, já que o produto virou alternativa por conta do aumento no preço da carne.
Por outro lado três produtos registraram queda nos preços.
- Mamão Formosa: - 17,24%
- Cenoura: - 3,49%
- Óleo: - 3,34%
No caso do mamão e cenoura a baixa está relacionada à pouca procura dos produtos nos mercados, além dos produtos terem a principal safra no verão e, pelo fácil plantio, há um grande número de produtores. Já o óleo registrou queda por conta da variação no preço do dólar.