Por Guilherme Fontana e Lucas Vidigal, G1


Guilherme Boulos, candidato do PSOL à Presidência da República, durante debate da TV Globo, no Rio — Foto: Marcello Dias/Futura Press/Estadão Conteúdo

O PSOL teve, em 2018, o pior desempenho de sua história na disputa pela Presidência da República. Com quase 100% das urnas apuradas, o candidato do partido, Guilherme Boulos, contabilizava 617 mil votos, ou 0,58% do total de válidos.

Até então, a marca pertencia a Plínio de Arruda Sampaio, que em 2010 conseguiu 0,86% dos votos válidos para a sigla.

O partido obteve seu melhor resultado na disputa pelo Planalto em 2006, um ano depois de ser criado por dissidências do PT, com Heloísa Helena. A então senadora por Alagoas conquistou 6,85% dos votos válidos, ou 6,6 milhões de votos, e ficou em 3º lugar no 1º turno.

Na última eleição presidencial, em 2014, o partido lançou Luciana Genro, e obteve 1,55% dos votos válidos, o que a colocou em 4º lugar.

Boulos ficou em 10º em 2018, sua primeira eleição. Aos 36 anos, ele foi o candidato mais jovem a tentar chegar ao Planalto.

Militante estudantil desde os 15 anos, Boulos, participou da União da Juventude Comunista e, atualmente, coordena o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Durante a campanha, ele defendeu bandeiras como redução de juros, fim do déficit habitacional e criação de uma “lista suja” para empresas que desrespeitam igualdade de gênero. Ele também se posicionou a favor da reforma agrária e contra a reforma trabalhista e a Lei de Teto de Gastos.

Boulos também afirmou que concederia indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso fosse eleito.

Boulos vota na PUC, em São Paulo — Foto: Paulo Guilherme/G1

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