Cultura
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Por Juliana Beukers Ruiz


Livro Moda Ilustrada remonta a trajetória do indumentária nacional (Foto: Divulgação) — Foto: Vogue

A história da moda brasileira em livro: “Moda Ilustrada”, lançamento da Luste Editores (R$ 90), reúne um time de peso para contar a evolução e transformação do vestuário nacional nos últimos 500 anos. Com textos de Maria Rita Alonso, prefácio de Ronaldo Fraga e colaboração de Marília Kodic, a publicação é dividida em quatro partes - "Raízes", "Ruptura", "Contracultura" e "Era Digital"- e ilustrada com 228 imagens entre croquis, estampas, desenhos e pinturas de encher os olhos.

Para o lançamento do livro, uma exposição homônima será inaugurada no dia 03.04, no Museu Belas Artes de São Paulo, com curadoria de Marcel Mariano, que selecionou as melhores imagens da obra para ficarem expostas por lá até o fim do mês.

A seguir, conheça os quatro momentos mais importantes que remontam a trajetória da indumentária brasileira.

Pintura de Charles Étienne Pierre Motte retratando a vestimenta dos índios no Brasil (Foto: Divulgação) — Foto: Vogue

A moda no Brasil Colônia
O Brasil Colônia é lembrado por um cenário de contrastes em relação à moda. A nudez natural dos índios chamava atenção quando chegaram os portugueses com suas vestimentas pesadas, volumosas e ostensivas. A moda europeia, apropriada para o clima invernal do continente, era repleta de laços, bordados, babados, rufos e mangas bufantes.

Imagem publicada na revista Fon-Fon!, em 1915 (Foto: Divulgação) — Foto: Vogue

Liberdade do estilo feminino
O ano de 1890 foi marcado pela emancipação feminina, quando as saias femininas foram encurtadas e as mulheres puderam cortar os cabelos. Nessa época surgiram as primeiras revistas de moda no País, que ditavam "os bons modos da sociedade". O dress code esportivo e confortável também cresceu, quando os homens deixaram de ser tão formais e começaram a questionar a necessidade de usar gravata.

Croqui de Conrado Segreto, de 1992 (Foto: Divulgação) — Foto: Vogue

Nasce a indústria da moda no País
Começam a surgir os grandes nomes da moda nacional que se destacaram por suas criações autorais. O vestuário brasileiro cria uma forte identidade com referências que resgatavam a cultura do País, como as roupas de Zuzu Angel inspirada no cangaço.

Ilustração de Eliana Cho para Juliana Jabour, de 2017 (Foto: Divulgação) — Foto: Vogue

Fast-fashion x Slow-fashion
Atualmente a moda brasileira é marcada pelas empresas de fast-fashion que produzem roupas em larga escala e com preços acessíveis. Essas se preocupam com a popularização de tendências que antes só eram consumidas pela elite. Em contrapartida, jovens estilistas estão na contramão inaugurando pequenos ateliês. Eles prezam por trabalhos manuais e mais sustentáveis.

Museu Belas Artes de São Paulo: Rua Dr. Álvaro Alvim, 76, São Paulo. De 03 a 28 de abril

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