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Esportes

CBV derrota padrinho de Flávio Bolsonaro na Justiça

CBV

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) conseguiu uma liminar na Justiça Federal de Brasília, em que fica autorizada a conseguir um certificado da Secretaria Especial de Esportes para receber verbas de patrocínios de empresas públicas. A CBV é patrocinada pelo Banco do Brasil.

A Secretaria, comandada por Marcelo Magalhães, padrinho de casamento de Flávio Bolsonaro, e que vem ampliando o seu espaço no Ministério da Cidadania, negou o certificado à CBV alegando que a confederação não estava cumprindo os artigos 18 e 18A da Lei Pelé.

Os artigos tratam sobre o tempo de permanência dos dirigentes no poder. Segundo a lei, os presidentes só podem ser reeleitos para mais um mandato. O atual presidente da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras, foi eleito para o terceiro mandato em janeiro.

No entanto, a CBV sustenta que quando os artigos foram publicados na lei, Toroca, como o presidente é conhecido, já exercia a função e que a lei não pode retroagir. Além disso, alega que na primeira eleição, ele se candidatou como vice de Ary Graça, que renunciou ao mandato para assumir a Confederação Internacional de Vôlei.

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