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Por BMFC — Tóquio


BMFC Especial #48: Corneta japonesa via app e PSG entre os dez mais valiosos do mundo

BMFC Especial #48: Corneta japonesa via app e PSG entre os dez mais valiosos do mundo

O futebol japonês deve ser retomado nas próximas semanas. Evidentemente, sem torcida no estádio por causa da pandemia do coronavírus. Mas assim como na Alemanha, Coreia do Sul e outros países que voltaram a ter bola rolando e nos quais foram criadas "alternativas" para que houvesse alguma atmosfera de jogo (audio ambiente fake e manequins de papelão, por exemplo), o Japão também tentará levar virtualmente os torcedores às arquibancadas. E de uma maneira bastante tecnológica.

O aplicativo para celular "Remote Cheerer" (Torcedor remoto, em tradução livre) permite que os fãs que acompanham a partida pela TV, rádio ou internet incentivem - ou repreendam - os jogadores através de seus smartphones, com suas vozes ecoando pelo estádio em tempo real por meio de alto-falantes.

Em um teste de campo recente, os usuários em vários locais remotos escolheram uma variedade de opções na tela que enviaram aplausos, aplausos, cantos e vaias para o Shizuoka Stadium Ecopa, que tem capacidade para 50.000 lugares, através de 58 alto-falantes montados entre os lugares vazios. O aplicativo (veja uma uma demonstração no vídeo acima) ainda não permite que os torcedores "cornetem" a decisão dos árbitros, por exemplo.

"Os usuários puderam ter a sensação de estar presentes no local, mesmo que seja um estádio enorme. O sistema demonstrou a capacidade de criar uma atmosfera de espectador semelhante à de uma partida real", disse a Yamaha, empresa criadora do aplicativo, citada pelo jornal britânico "The Guardian".

A empresa disse que vai melhorar o aplicativo, desenvolvido com a ajuda dos clubes J-League Jubilo Iwata e Shimizu S-Pulse, para que possa ser adaptado para uso em diversos esportes e outros eventos realizados com portões fechados ou com um número limitado de espectadores.

App vai pemitir que torcedores no Japão se sintam, virtualmente pelo menos, no estádio — Foto: Reprodução

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