Segundo Antônio Silva, dono de um hotel na cidade, as empreiteiras não contratam mais os serviços hoteleiros, por acharem os alojamentos mais baratos. "Esses locais abrigam mais de dez pessoas. Não contam com a mesma estrutura de um hotel", diz.

José Duarte Lisboa também é proprietário de um hotel na cidade, e lamenta esse cenário. "Há muitas casas alugadas, enquanto os hotéis estão vazios. Fora os impostos que pagamos", destacou.

O prefeito de Cubatão afirmou que pretende intensificar a fiscalização, para coibir a hospedagem clandestina, e que a cidade segue o pacto firmado entre o poder público e as indústrias. "Nossa mão de obra é 70% da cidade. Poucos vêm de fora", garantiu Ademário.

A secretária municipal de Turismo, Thaís Margarido, também participou do encontro. Ela disse que pretende criar, por meio da pasta, um projeto de incentivo fiscal, baseado na lei do empreendedor existente no município, para estimular a hospedagem nos hotéis de contratados terceirizados. "Com a criação do projeto de incentivo fiscal para as empresas, a nossa rede hoteleira terá uma garantia maior de absorver esse público", destacou Thaís.