• Fernando Barbosa
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Rappi começou a oferecer serviços em São Paulo em julho deste ano (Foto: Divulgação)

Rappi (Foto: Divulgação)

A Rappi, empresa colombiana de serviços e entregas por aplicativo, anunciou no fim da última sexta-feira (16/7) uma nova rodada de investimentos de mais de US$ 500 milhões. O aporte foi liderado pela T. Rowe Price e resultou na entrada de novos fundos na plataforma, casos do Baillie Gifford, Third Point e Octahedron. A rodada também teve as participações de antigos investidores, como o fundo soberano de Cingapura GIC e o japonês Softbank. Com o investimento, a Rappi atinge um valor de mercado de US$ 5,25 bilhões (cerca de R$ 27,3 bilhões).

Fundada em 2015 em Bogotá, na Colômbia, como um app de delivery de refeições, a Rappi já levantou US$ 2,2 bilhões em 10 rodadas de investimento, de acordo com o Crunchbase. No total, são 43 investidores, entre eles o Sequoia Capital, DST Global, Y Combinator e Andreessen Horowitz.

Hoje, porém, a Rappi não se limita a ser um app de entrega de comida. O marketplace colombiano quer levar o conceito de “SuperApp” aos nove países e mais de 250 cidades da América Latina onde atua. Na plataforma, os consumidores têm à disposição restaurantes, farmácia, produtos pet e eletrônicos. Há, ainda, passagens aéreas, por meio do Rappi Travel, e serviços financeiros, no RappiBank.

"Nosso principal objetivo é apoiar a recuperação das regiões onde atuamos e ajudá-las a emergir ainda mais fortes das dificuldades dos últimos tempos", disse a empresa, em comunicado, após a nova rodada de investimentos.

Em setembro de 2020, a startup havia levantado US$ 300 milhões em uma rodada série F, com a T. Rowe Price entre os investidores. Por conta do aporte, a companhia foi avaliada em US$ 3,5 bilhões (cerca de R$ 19 bilhões).

Em abril, o cofundador da Rappi, Juan Pablo Ortega, afirmou em coletiva de imprensa no Collision 2021 que a pandemia ajudou a companhia a ganhar tração em outras verticais, a exemplo dos serviços financeiros.