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Por Bloomberg


A Apple está adiando seu prazo de retorno ao escritório em pelo menos um mês, até outubro, em resposta ao ressurgimento de variantes do coronavírus em muitos países, segundo fontes a par do assunto.

A fabricante do iPhone se torna uma das primeiras gigantes da tecnologia dos Estados Unidos a atrasar planos para um retorno à normalidade, já que a covid-19 persiste em todo o mundo e os casos envolvendo um aumento de variante altamente transmissível.

A Apple pretende avisar os seus funcionários com pelo menos um mês de antecedência sobre quando deverão retornar ao trabalho presencial, segundo as fontes, que pediram para não serem identificadas.

O CEO, Tim Cook, disse em junho que os funcionários deveriam começar a retornar aos escritórios no início de setembro, pelo menos três dias por semana. Em um memorando interno, Cook citou a disponibilidade de vacinas e o declínio das taxas de infecção.

Tim Cook disse em junho que os funcionários da Apple deveriam começar a retornar aos escritórios no início de setembro, pelo menos três dias por semana — Foto: Richard Drew/AP
Tim Cook disse em junho que os funcionários da Apple deveriam começar a retornar aos escritórios no início de setembro, pelo menos três dias por semana — Foto: Richard Drew/AP

Alguns dos funcionários da gigante da tecnologia com sede em Cupertino, na Califórnia, trabalharam nos escritórios da Apple em determinados dias durante a pandemia de covid-19. No entanto, mesmo com metade dos EUA vacinados, a covid-19 continua a matar pessoas mais rápido do que armas, acidentes de carro e gripe combinados, de acordo com uma revisão de dados de mortalidade da Bloomberg.

Após 10 semanas de declínios globais nas mortes pela covid-19, a variante delta altamente transmissível está gerando um novo aumento.

Nos Estados Unidos, as autoridades de saúde alertaram que uma reversão semelhante pode estar em andamento: os casos diários dobraram de um ponto baixo no mês passado e as hospitalizações estão aumentando novamente.

Corporações em todo o mundo estão lutando para se ajustar às mudanças nas demandas de trabalho na era pós-coronavírus. E a decisão da Apple ocorre exatamente no momento em que seus colaboradores criticam a obrigação de voltar ao trabalho presencial em setembro.

Mesmo antes da covid-19, a empresa havia lutado com uma perda potencial de talento, pois os trabalhadores - apesar de terem salários relativamente altos - reclamam que mal podem pagar o custo de vida extraordinário na área da baía de São Francisco.

Poucos anos depois de concluir a sede multibilionária do Apple Park em Cupertino, Califórnia, a companhia tem intensificado os esforços para se espalhar para fora do Vale do Silício.

Na indústria de tecnologia, muitos trabalhadores passaram a ver o trabalho remoto como uma vantagem cobiçada. Várias empresas do Vale do Silício têm trazido trabalhadores de volta ao escritório lentamente.

O Facebook informou que vai expandir drasticamente o número de funcionários que podem trabalhar remotamente mesmo após a pandemia - embora seus salários possam ser ajustados com base em sua localização.

O Google, da Alphabet, recentemente introduziu uma política de retorno ao trabalho mais permissiva, com a equipe trabalhando em locais diferentes ou de casa.

Separadamente, a Apple testa um modelo de trabalho híbrido em suas lojas e um acordo de trabalhado diferenciado para os funcionários que atuam no varejo, reconhecendo que os consumidores podem continuar a preferir as compras online, mesmo quando a pandemia perder força.

As ações da Apple subiram menos de 1% nesta terça-feira (20) de manhã em Nova York, para US$ 143,44.

Mais recente Próxima 67% das operadoras de turismo tiveram até 25% do faturamento pré-pandemia no 1º semestre

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