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O informante não identificado ajudou a impedir o assassinato de uma mulher norte-americana, segundo o FBI  (Foto: NurPhoto/Getty Images)

Informante não identificado ajudou a impedir o assassinato de uma mulher norte-americana, segundo o FBI (Foto: NurPhoto/Getty Images)

A dark web é conhecida como uma terra sem lei da internet, na qual onde é possível comprar artigos ilegais como drogas, armas e até o serviço de assassinos,o que já gerou muitos episódios interessantes. O mais recente foi a disposição de um usário da rede, que se apresentava como assassino de aluguel, para agir como um informante do FBI.

A Forbes americana teve acesso a um documento, com a data de fevereiro de 2020, em que um membro anônimo da dark web disse ao FBI que receberia US$ 5 mil para matar uma pessoa. “Os clientes que pagam para matar alguém mostram que levam a sério a morte dessa pessoa”, teria dito o usuário, segundo a Forbes.

Nas conversas como FBI, o gospista da dark web revelou detalhes sobre o assassinato encomendado. Segundo ele, o cliente havia dito: “Mate-a o mais rápido possível. Não me importa como, apenas tenha certeza de que ela está morta. Eu iria preferir que você atirasse na cabeça dela”. Depois, forneceu várias informações sobre a rotina da vítima e os locais onde ela estaria, como o nome da empresa em que ela trabalha e o horário que ela busca o filho na escola.

“Ela geralmente chega em casa por volta das 17h. Por favor, não faça nada com o garoto [filho dela]. Me envie uma prova quando o trabalho estiver feito”, teria dito. O informante recebeu o pagamento de US$ 5 mil na data de 4 de fevereiro de 2020, segundo as autoridades.

O FBI identificou a mulher que seria o alvo do assassinato e a interrogou, para saber quem seriam os suspeitos. Conforme consta no relatório, a agência descobriu que o marido tinha um caso extraconjugal e dava dinheiro à amante.

A agência emitiu então um mandado de busca para as contas da Microsoft e do Gmail da amante, e a identificou como a principal suspeita do crime. De acordo com a Forbes, ela admitiu ter encomendado a morte da mulher.

Aos investigadores, ela afirmou ter usado um telefone antigo para fazer a solicitação. Disse também ter se arrependido e ter tentado impedir o ataque - mas não teria conseguido falar novamento com o assassino. Segundo os agentes, no entanto, ela havia reclamado com o informante por causa da demora em realizar o crime.

O FBI afirmou que o usuário anônimo falou sobre outro ataque encomendado, mas não divulgou mais informações. O informante não foi identificado e não se sabe se o FBI tem acesso à sua verdadeira identidade.

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