O
Internacional sonhava com a chance de conquistar o tricampeonato da Taça Libertadores
até ser parado pelo Tigres, nas semifinais, nesta quarta-feira, no México.
Dominado, vítima de erros individuais, como o gol contra de Geferson, o
Colorado sucumbiu por 3 a 1 e deu adeus à competição. O comentarista Diego
Olivier acredita que o placar poderia ter sido ainda maior e chegou a lembrar o
fatídico 7 a 1 que a seleção brasileira sofreu para a Alemanha na Copa do
Mundo (assista ao vídeo).
- Chegou um
determinado momento em que estava pintando algo como “Alemanha 7 a 1”. Não
conseguia jogar, apenas cercava, sem força de marcação no meio-campo. Os dois
laterais, William e Geferson, entregues à própria sorte, sempre no mano a mano, sem cobertura. Sem
recomposição defensiva. O cenário poderia ter sido muito pior. O Inter
mereceu ser eliminado.
O
apresentador do “Redação SporTV”, André Rizek, afirmou que dois erros da defesa
foram cruciais para a derrota. Além do gol contra de Geferson, o segundo na
partida, o setor defensivo colorado errou no primeiro tento do Tigres, marcado
por Gignac.
- Só dou um desconto. Em um jogo grande como esse, larga com dois erros individuais. A defesa teve uma falha grotesca no primeiro gol do Gignac, ninguém o marcou. E depois um gol contra. Começa um jogo tão difícil como esse com duas falhas grotescas da zaga, O Aguirre demorou um pouco para mexer no time.
Lisandro López descontou para o Inter no final do segundo tempo. Antes, o ídolo colorado Rafael Sóbis, que defende o Tigres, teve uma chance em cobrança de pênalti, defendida por Alisson. O atacante foi campeão da Libertadores com o time gaúcho em 2006 e 2010.
O Tigres enfrenta o River Plate, que despachou o Guaraní, do Paraguai, na decisão. O primeiro duelo acontece no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, na próxima quarta-feira. Caso seja campeão, a equipe mexicana não disputará o Mundial de Clubes, já que a vaga é do América-MEX, que conquistou a Liga dos Campeões da Concacaf. Dessa forma, o River será o representante sul-americano mesmo se perder a decisão